domingo, 25 de setembro de 2011

Filosofia da carreira profissional.

sydneyoliveira.xpg.com.br
Analisando a grosso modo as habilidades básicas do ser humano, do ponto de vista da filosofia, são a ciência, a religião, a política e a arte. Basta dizer que desde os primórdios da história, os grandes líderes eram versados em mais de uma dessas habilidades. Os termos originários remetem ciência a conhecimento, religião a reconexão, política a negociação e arte a técnica. Bem diferente do que temos visto hoje em dia.
Deixando as polêmicas de lado, podemos traçar um paralelo destas habilidades com a carreira profissional que escolhemos (ou escolheremos). Na sequência em que foram citadas, elas definem um roteiro de desenvolvimento que pode servir para focar nossos esforços e obter resultados mais positivos na busca de uma colocação no mercado de trabalho.
Partindo do conhecimento(ciência) temos o quase óbvio. Dominar um assunto é o primeiro passo para iniciar uma carreira de sucesso. infelizmente os profissionais à disposição do mercado de trabalho não conhecem direito nem português e matemática, o que dizer então de assuntos mais profundos como informática, técnicas de vendas e finanças pessoais? O resultado é advogados que não sabem fazer uma petição e engenheiros errando cálculos em prédios. Para adquirir conhecimento em determinada área não basta apenas um curso superior. É preciso também participar de eventos, comunidades e cursos sobre o assunto. Mas, antes de tudo é necessário identificar a área na qual se deseja ingressar. Os gostos e preferẽncias pessoais muitas vezes ajudam a identificar as aptidões profissionais. Então, caso ainda não tenha certeza de que profissão seguir, identifique tudo o que sabe fazer. Muitos sabem desenhar. Outros tem facilidade com trabalhos manuais. E a lista é grande. Daí podemos afirmar que o primeiro conhecimento que devemos adquirir é sobre nós mesmos. Do que você é capaz?
A sequência natural das habilidades nos leva à reconexão(religião). Fique tranquilo! Não vou aqui recomendar que vá a igreja ou que reze mais. Nesse sentido, a religião envolve conhecer pessoas que fazem o que você escolheu fazer. Essas pessoas podem oferecer um mapa com os tropeços mais comuns. Claro que algumas delas vão nos mostrar como não fazer as coisas. Maus exemplos, mas não deixam de ser exemplos. Definitivamente "aprender com os próprios erros é inteligente mas aprender com os erros dos outros é genial". Doi menos. De novo aqui, vale a dica de participar de eventos, comunidades e cursos sobre o assunto.
A próxima habilidade é a política. Não aquela que nos ensina a mentir no currículo ou usar uma influência pessoal para "conquistar" uma vaga. Aqui a política abrange a clareza com a qual se expõe as habilidades em uma entrevista e a habilidade de negociar as melhores possibilidades para ambos os lados. Nesse ponto da trajetória você busca conhecer a empresa na qual deseja trabalhar e elabora uma lista de soluções que poderia implementar, caso venha a conseguir a vaga. Aqui vale, mais uma vez, a dica de participar de eventos, comunidades e cursos sobre a área escolhida.
Por último, a "habilidade artística" entra em cena na hora de preparar o currículo e se vestir para a entrevista. Em ambos os momentos o único quesito é o bom senso. Currículos extravagantes são tão impróprios quanto decostes ousados. Currículos discretos demais equivalem a uma sala cheia de profissionais usando terno cinza, camisa branca e gravata vermelha. Direi, pela última vez, que vale participar de eventos, comunidades e cursos, mas agora com uma pequena variação. Além da área de seu interesse, outros assuntos podem acrescentar molho ao seu prato principal. Imagine alguém tentando ser motorista da Google sem conhecer o Maps.
Independente do estágio que você se encontre, vai a dica: R.U.A.

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